Doença de Dupuytren

A DOENÇA DE DUPUYTREN

DOENÇA DE DUPUYTREN – O QUE É ?

Doença de Dupuytren é uma patologia da mão, frequentemente de carácter hereditário (originalmente descrita nos guerreiros Celtas), que atinge uma camada de tecido, na região profunda da pele da mão: a fáscia palmar. Esta camada que faz a transição da pele para os tecidos mais profundos, tem uma anatomia complexa que se estende até aos dedos por bandas digitais.

DOENÇA DE DUPUYTREN – SINTOMAS

Na Doença de Dupuytren, a fáscia palmar apresenta-se de maior dimensão e de consistência dura, por crescimento de um tecido fibroso. Por este motivo surgem zonas de retracção que atingem os tendões flexores e inevitavelmente provocam limitação para fazer extensão/”esticar” dos dedos. Os dedos mais atingidos na fase inicial da doença são o 4º e 5º (dedo mínimo e anelar).

A manifestação inicial é o aparecimento de nódulos ou zonas de maior dureza nas pregas da palma da mão, obrigando os dedos a dobrarem-se progressivamente, surgindo “cordas” na pele da mão, com pregas cutâneas.

É mais frequente no sexo masculino a partir dos 50 anos. Tem uma evolução contínua ou por surtos, que progressivamente limita com significado a função da mão.

 

DOENÇA DE DUPUYTREN – TRATAMENTO

Não existe tratamento para a Doença de Dupuytren, senão a cirurgia, que apesar de eficaz e com bons resultados funcionais, não evita a possibilidade de reaparecimento da doença, frequentemente nos casos de pacientes jovens.

A altura ideal para a cirurgia deverá ser precoce, logo que se verifica que esta doença está a evoluir, isto é, quando existe limitação da extensão dos dedos. Contudo existem pacientes com doença estável, que devem ser apenas vigiados.

 

DOENÇA DE DUPUYTREN – TRATAMENTO

Geralmente a cirurgia é feita para retirar as bandas e nódulos fibróticos, que obriga à criação de uma cicatriz – “cirurgia aberta”. Trata-se de uma cirurgia delicada, necessitando de uma rigorosa selecção de tecidos a remover. A utilização de óculos ampliação permite-nos obter melhor rigor cirúrgico.

 

DOENÇA DE DUPUYTREN – TRATAMENTO MINI-INVASIVO ou PERCUÂNEO

Clínica da Mão, acompanhando a evolução da cirurgia minimamente invasiva, utiliza frequentemente uma técnica percutânea, isto é, sem realização de cicatriz. Assim são realizados cortes selectivos das bandas, permitindo que não exista cicatriz e com recuperação da mobilidade da mão e dedos. Deste modo, as complicações da cicatrização da cirurgia aberta são evitados, assim como o aspecto estético da mão.

Nos últimos anos, surgiu uma nova técnica: de injecção local de uma enzima – colagenase – que desfaz as bandas e nódulos fibróticos. Contudo a Clínica da Mão, não utiliza este método terapêutico, pois poderá originar outras complicações, como a lesão ou fragilização de tendões ou até mesmo reacções alérgicas.

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